PÁGINAS

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A VIDA É FEITA DE MOMENTOS

 Nesta foto é bastante perceptível o pólen em suas patas trazeiras
Fábio, Luã e Gessimar
Manhã de sol tímido e hora vaga para mim na EEEFM PADRE LUIZ GONZAGA foi o suficiente para pegar a inseparável Maria Benedita e começar a clicar. Encontrava-me concentrada para não perder os movimentos  da abelha quando percebi que não estava só. Quando me dei conta meu três alunos me acompanhavam para mostrar-me o gafanhoto que eles haviam capturado, e que queriam que eu visse. Não pensei duas vezes prestigiei o interesse de meus pupílos e aqui estão os quatro Fábio, Luã, Gessimar e o gafanhoto. Ainda encontraram ali naquele espaço, caracóis, embuás aranhas e pássaros que estarão aqui depois, foram 45 minutos muito agradáveis. Quanto a abelha da espécie Apis millifera, ela também é o tema desta postagem, mas não mais que meus alunos, afinal é para eles e por eles que este blog existe.

As abelhas são insetos sociais, vivendo em sociedades organizadas em que os indivíduos se dividem em castas, possuindo funções bem definidas que são executadas visando sempre à sobrevivência e manutenção do enxame. Numa colônia, em condições normais, existe uma rainha, cerca de 5.000 a 100.000 operárias e de 0 a 400 zangões.
A rainha consegue manter a ordem social na colmeia através da liberação de feromônios. Essas substâncias têm função atrativa e servem para informar aos membros da colmeia que existe uma rainha presente e em atividade; inibem a produção de outras rainhas; a enxameação e a postura de ovos pelas operárias. Servem ainda para auxiliar no reconhecimento da colmeia e na orientação das operárias. A rainha está sempre acompanhada por um grupo de 5 a 10 operárias, encarregadas de alimentá-la e cuidar de sua limpeza. As operárias também podem aproximar-se da rainha para recebimento e repasse dos feromônios a outros membros da colmeia.
FONTES: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br
 

quinta-feira, 17 de junho de 2010

BRAGANÇA AMADA


Frente da cidade
Cartão postal
O rio Caeté
Pescadores
 
Me senti altamente motivada a fazer esta postagem após receber um comentário em meu blog e ver uma postagem  no blog do amigo o professor Eric Siqueira a respeito da cidade de Bragança- Pará. Então aqui peço desculpas e licença aos que acessam meu blog em busca de informações sobre biologia, para esta postagem em declaração de amor a minha terra.
Segundo http://www.braganca.tur.br/content/view/13/31/, Bragança foi o primeiro pólo de ocupação européia da Amazônia e é a segunda cidade mais antiga do Pará. Sua história começa no século XVI, quando suas terras foram alvo de disputa entre duas famílias: a do então Governador Geral do Brasil, Gaspar de Souza, e de Francisco Coelho de Carvalho. A briga só terminou depois que a corte portuguesa deu a posse das terras ao herdeiro de Gaspar de Souza, Álvaro de Souza, que fundou, à margem direita do rio Caeté, o que seria o primeiro núcleo habitacional de Bragança.
Por causa das dificuldades de comunicação com Belém, Álvaro de Souza mudou a sede para o lado esquerdo do rio, onde hoje está localizada a cidade de Bragança.
Antes de se tornar município, Bragança era um povoado chamado Vila Cuera. Em 1753, foi transformada em freguesia, com o nome de Nossa Senhora do Rosário. Um ano depois, a freguesia foi elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Nossa Senhora do Rosário de Bragança. Cem anos depois, em 1874, tornou-se cidade por decreto do então presidente da Província, Tenente-coronel Sebastião do Rego Barros.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CRACAS


Ao contrário do que muita gente pensa, essas estruturas fixadas neste tronco são seres vivos, mais especificamente animais. Devido a constituição calcárea da carapaça esses crustáceos são confundidos com seres brutos. Em uma de minhas idas à Praia de Ajuruteua, percebi muitos exemplares como este da foto e resolvi fotografar para ilustrar minhas aulas. Popularmente conhecidos como CRACAS, costumam viver fixos no fundo de embarcações, na pele de baleias, troncos à deriva etc. 
Abaixo uma animação demonstrando a forma que o animal se nutre.
 FONTES:  

domingo, 6 de junho de 2010

ORELHA-DE-PAU







Esse ser vivo aí, não é uma planta e sim um fungo, conhecido como orelha-de-pau, são do filo Basidiomycota da família POLIPORACEAE, da espécie Pycnoporus sanguineus. Podem apresentar várias colorações, essa espécie tem a capacidade de decompor a madeira. No seu habitat são muito importantes na reciclagem dos nutrientes da mata.
Essas fotos foram feitas na Vila do Acarajó durante o trabalho de campo do doutorado de minha amiga Ariadne Peres.