Nesta foto é bastante perceptível o pólen em suas patas trazeiras
Manhã de sol tímido e hora vaga para mim na EEEFM PADRE LUIZ GONZAGA foi o suficiente para pegar a inseparável Maria Benedita e começar a clicar. Encontrava-me concentrada para não perder os movimentos da abelha quando percebi que não estava só. Quando me dei conta meu três alunos me acompanhavam para mostrar-me o gafanhoto que eles haviam capturado, e que queriam que eu visse. Não pensei duas vezes prestigiei o interesse de meus pupílos e aqui estão os quatro Fábio, Luã, Gessimar e o gafanhoto. Ainda encontraram ali naquele espaço, caracóis, embuás aranhas e pássaros que estarão aqui depois, foram 45 minutos muito agradáveis. Quanto a abelha da espécie Apis millifera, ela também é o tema desta postagem, mas não mais que meus alunos, afinal é para eles e por eles que este blog existe.
As abelhas são insetos sociais, vivendo em sociedades organizadas em que os indivíduos se dividem em castas, possuindo funções bem definidas que são executadas visando sempre à sobrevivência e manutenção do enxame. Numa colônia, em condições normais, existe uma rainha, cerca de 5.000 a 100.000 operárias e de 0 a 400 zangões.
A rainha consegue manter a ordem social na colmeia através da liberação de feromônios. Essas substâncias têm função atrativa e servem para informar aos membros da colmeia que existe uma rainha presente e em atividade; inibem a produção de outras rainhas; a enxameação e a postura de ovos pelas operárias. Servem ainda para auxiliar no reconhecimento da colmeia e na orientação das operárias. A rainha está sempre acompanhada por um grupo de 5 a 10 operárias, encarregadas de alimentá-la e cuidar de sua limpeza. As operárias também podem aproximar-se da rainha para recebimento e repasse dos feromônios a outros membros da colmeia.
FONTES: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br