Durante a excursão da EEEFM Drº Francisco de Paula Pinheiro no Museu Emílio Goeldi passei ao lado de um tanque, um som diferente me chamou atenção e cheguei mais perto era uma ariranha linda (pelo menos aos meus olhos). Tornou-se desde então o animal mais difícil que fotografei até hoje, as fotos não estão melhores pois o animal é agitado e veloz e a amiga Maria benedita (minha câmera) não oferece recurso para tanto. Mesmo assim fizemos uns clics. A distribuição geográfica da ariranha (Pteronura brasiliensis) vai da bacia Amazônica, do São Francisco e a Alta Bacia do Paraguai e do Paraná. Costumam viver em grupos familiares de 5 a 10 indivíduos, o período de gestação é aproximadamente 2,5 meses, são muito bravas ao defenderem seus filhotes.
"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
OSGA
Corajoso Luis
Na sala de aula da 5ª série da EEEFM Padre Luiz Gonzaga fui duplamente surpreendida, uma pelo susto que levei com a osga (Hemidactylus mabouia) em meu pé, a outra pela coragem do meu aluno Luiz, que após meu susto, pegou a osga e disse: Professora uma foto! Aqui está, Luiz e esse réptil comedor de insetos, que também possui um recurso de defesa muito interessante, o de realizar a autotomia, que consiste na perda e regeneração da cauda. Em alguns dedos possuem unhas bastante desenvolvidas, as fêmeas possuem unhas retráteis. A propósito, não tenho medo de osgas, apenas me assustei com algo caindo em meu pé.
domingo, 18 de dezembro de 2011
ECDISE
Ao visitar o Museu Emílio Goeldi e o Bosque Rodrigues Alves durante a excursão realizada pelo projeto do curso de CIÊNCIAS NATURAIS da UFPA Campus de Bragança que atuam na EEEFM Drº Francisco de Paula Pinheiro junto as turmas do Ensino Fundamental, com muito empenho, ministrando reforço, escola na qual ministro Ciências. Ao chegarmos ao bosque um aluno mostrou esse exoesqueleto, que logo tornou-se um motivo só para eu postar aqui algo sobre ECDISE. A ecdise é um processo de muda, que ocorre com animais invertebrados que apresentam troca do exoesqueleto (artrópodas) e do tegumento o que ocorre em alguns vermes. Esse processo acontece devido o crescimento do animal, sobre estímulo do hormônio ecdisona e ocorre diversas vezes até cessar o crescimento na fase adulta. As carapaças deixadas por ocasião das mudas são as exúvias (do latim exuviae, "vestidos largados"). Eis na foto um exemplo, que Maria Benedita, minha câmera não deixou escapar.
sábado, 10 de dezembro de 2011
ARANHA PERIGOSA
No mundo capitalista em que vivemos, investidores e empreendedores fazem parcerias. Nós blogueiros, biólogos e professores apaixonados pela ciência, compartilhamos. Como uma vez li uma frase de Dalai Lama em que diz: "Compartilhar o conhecimento é uma forma de alcançar a imortalidade". Pedi ajuda em uma lista de biologia do Yahoo, onde fui socorrida pela bióloga Clarice Dorocinski e pela Drª Olga Meiri Chaim onde deu-se o compartilhamento de informações, sobre a estrela desta postagem. Porém ainda não chegamos em um GÊNERO exato. Ao pesquisar sobre aranhas, respirei fundo por tomar conhecimento, sobre o efeito do veneno de alguns aracnideos, que pode causar sérios problemas. Alguns minutos após a picada, a vítima pode sentir naúseas, vômitos, dor de cabeça, visão turva além de causar na pele placas mamóreas (endurecimento das bordas do local picado), febre, taquicardia e até mesmo edema pulmonar. Após saber disso um próximo encontro com outro espécime, tomarei bastante cuidado. Aranhas venenosas podem ocorrer do norte ao sul do Brasil.
sábado, 3 de dezembro de 2011
MANGA
Eis aqui mais uma postagem que levou meses para ficar pronta. Começou em junho/2011 quando fui ao médico em Belém do Pará e dormi na casa da saudosa Vó Elna, ao despertar corro com Maria Benedita (minha câmera), para a sacada do apartamento e me deleito com o nascer do sol, penetrando na avenida José Malcher, pelos vãos das folhas das mangueiras que formam tuneis, que refrescam nossa capital. Apartir dessas fotos, decidi que em dezembro época da fruta iria fazer essa postagem. Originária da Índia, de vários tamanhos, formatos e coloração é um fruto rico em vitamina C, sua árvore chega a atingir cerca de 40 metros de altura, amadurecendo depois 100 a 150 dias após sua floração. A Mangifera indica seu nome científico é uma das frutas preferidas da Orquinha aqui, principalmente por ser fibrosa e doce.
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