"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

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terça-feira, 2 de junho de 2009

GOLFINHOS


Sotalia guianensis
Aqui vão informações sobre a espécie da foto acima. Espécie que foi estudada por mim na faculdade de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, pela UFPA- Universidade Federal do Pará- Campus de Bragança. Essa foto foi feita na Baía do Rio Emboraí em Nova Olinda-Pará durante uma das minhas saídas à campo para coleta de dados. Quem quiser uma cópia de meu artigo deixe um comentário com seu e-mail que será um prazer em enviar.
Os cetáceos atuais são agrupados em dois grupos: os Odontoceti (baleias, golfinhos e botos com dentes, que são carnívoros) e o Mysticeti (baleias com barbatanas, que são planctófagas) (Carvalho, 2000).
No Brasil há registro de 38 espécies da ordem, sendo oito espécies de baleias e trinta de golfinhos, correspondendo a uma das maiores diversidades no mundo deste grupo (Beltrán-Pedreros, 1999).
O fóssil mais antigo dos cetáceos pertence à família Protocetidae do Eoceno (57,8 milhões de anos atrás), quando as adaptações à vida aquática foram evidentes (Beltrán-Pedreros,1999 apud Eisenberg, 1981).
São animais que sofreram grandes modificações em relação a mudança da terra para a água durante sua evolução. Suas formas correspondem a corpos alongados, ossos porosos, membros torácicos curtos e dedos longos recorbertos por membranas interdigitais, formando nadadeiras. Ocorreu desaparecimento dos membros posteriores, restando apenas pequenos vestígios pélvicos sob a pele. Apresentando uma cauda bem desenvolvida. Houve migração das aberturas nasais para o topo do crânio, fazendo com que a respiração seja fora d’água (Carvalho, 2000).
Funcionando apenas como estruturas sensoriais, os pêlos, estão presentes de forma muito discreta na região da cabeça das baleias como franca e jubarte. Em outras espécies que possuem o rostro, os pêlos localizados nessa região desaparecem nos primeiros dias após o nascimento (Oliveira Santos, 1996).
A nadadeira dorsal da família Delphinidae é nitidamente visível. Possuem dentes cônicos que localizam-se na maxila e mandíbula. Eles podem apresentar rostro longo, reduzido ou ausente (Beltrán-Pedreros, 1999 apud Pinedo et al, 1992).
Correspondendo a um dos menores delfinídeos, Sotalia guianensis, (Figura 1) é uma espécie que possui pouco estudo a seu respeito. Possui dados biológicos coletados de forma oportunística ou em áreas restritas em toda sua extensão de ocorrência no Brasil (IBAMA,1997 apud Flores 1992).
A distribuição do S. guianensis corresponde a costa leste das Américas do Sul e Central, desde Santa Catarina até a Nicarágua (Edwards & Schnell, 2001, Borobia et al., 1991) (Figura 2). O S. guianensis encontra-se em águas costeiras (incluindo desembocadura de rios e baías) e na Bacia Amazônica, onde é conhecido como o popular boto-tucuxi (Hetzel & Lodi, 1996).
Em geral a espécie S. guianensis, é avistada em pequenos grupos de 2 a 6 animais (Hetzel & Lodi, 1996). Ocasionalmente são vistos grupos de mais de 60 indivíduos (Hetzel & Lodi, 1996). De comportamento tímido evitam se aproximar de embarcações e nadam devagar. Geralmente ao nadar só é possível avistar o dorso. Saltam e batem as nadadeiras esporadicamente (Hetzel & Lodi, 1996). Estalos, gritos, gargarejos, assobios e cliques fazem parte de seu sistema de vocalização, estando diretamente relacionados com a atividade que estão desempenhando no momento da emissão do som (social/lúdico, captura de presa, cortejando a fêmea, etc) (Monteiro & Monteiro, 2001). A maturidade sexual é atingida com cerca de 1,6 metro, para ambos os sexos. Apresenta uma gestação em torno de 11 meses, os filhotes nascem medindo de 0,6m a 0,8m e os adultos apresentam um comprimento médio de 1,7 m e máximo de 2,2 m com peso médio de 50kg (Hetzel & Lodi, 1996).
O estudo da biologia e ecologia de cetáceos apresenta diversos problemas, pois devido ao ambiente aquático os animais só são parcialmente visíveis por intervalos de tempo curto (Hayes apud Tayler & Saayman, 1972). Muitas vezes o local de estudo possui um difícil acesso, fazendo com que a obtenção de dados seja um processo lento, com informações fragmentadas (Hayes, 1998 apud Win & Olla, 1979). Problemas de condições de tempo podem prejudicar as observações.
Clique aqui e baixe meu artigo sobre essa espécie.

12 comentários:

  1. Dani, Que beleza de materia, só faltou informar que aa baia do rio Emboraí fica em Nova Olinda Distrito do Municipio de Augusto Corrêa - Pará.

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  2. Nossa Dani, lindo e interessante esta matéria sobre golfinhos, já vi que neste seu blog, só aprendemos, pois ele é um verdadeiro celeiro de boas informações, parabéns mas uma vez. Bjs

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  3. Dani, vai la em casa, tem um texto bom pra voce comentar.

    www.osintensos.blogspot.com

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  4. Oi dani, eu quero que tu mande a cópia do teu artigo> o e-mail é: marcelo.aguiar2@yahoo.com.br

    Muito interessante a matéria

    bjooo

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  5. Primeiramente gostaria de parabenizar pela iniciativa, pelo belíssimo trabalho. Uma vez fiz uma viagem a trabalho que durou 30 dias, dos quais 20 foram pescando tubarão.Usávamos uma rede de 9 metros de largura e 6.000 metros de comprimento. Soltávamos a rede durante o entardecer e puxávamos ao amanhecer, vinham grandes tubarões, mas infelizemente também vinham bastante golfinhos, inclusive casais com filhotes e nesse momento sentia-me mal com a impotência de não evitar a consequência da atividade. Foram muitos golfinhos mortos; havia dias em que chegavam a dezenas...!. Mas isso ocorria sempre que nós pescávamos perto de águas rasas, onde a água era suja, pelo que marcava o GPS estaríamos na costa do Amapá e sobre influência do Rio Amazonas. Quando saímos para águas mais profundas e estávamos soltando a rede para mais uma noite de pescaria, surgiu um grupo de golfinhos que passava dos 50 exemplares e deram um espetáculo que dificilmente voltarei a ver outra vez.Passado a euforia do espetáculo me veio a apreensão de ver a rede na água e os golfinhos por perto; anoiteceu e não consegui dormir imaginando quantos iríamos retirar da rede no dia seguinte. Amanheceu e para minha grande surpresa não veio um sequer, ficando uma grande dúvida: - os golfinhos de alto-mar são mais inteligentes dos que vivem nas regiões de estuário e rios de água doce? marciusnei@yahoo.com.br

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  6. Oiiii,adorei essa sua matéria,gostei muito mesmoo faço estágio em um projeto de cetáceos e a cada dia acho mais interesantes esses animais!gostaria que você me enviasse esse seu artigo seria de grande utilidade!estou aguardando parabéns!

    suzanaslbittencourt@hotmail.com

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  7. Muy interesante tema. :)
    Eu não sabia que tinham tantas espécies de golfinhos no Brasil
    E os dados sobre a sua evolução são fascinantes
    :)
    E quais aspectos dos golfinhos foram estudados por você? Desculpe a curiosidade :P

    Saudações! :)

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  8. Oi Professora gostei muito do seu artigo;gostaria que você enviasse uma copia dessas pra mim, ficaria honrrada de receber algo do seu trabalho.

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  9. ESSA MÁTERIA É MUITO LEGAL,GOSTEI MUITO PARABÉNS...ESSES GOLFINHOS SAÕ TAÕ FOFINHOS,GUE SEU TRABALHO CONTINUI EVOLUIDO CADA VEZ MAIS....BJS

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  10. Adorei essa máteria!é muito interessante! PARABÈNS

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  11. Eu acho muito importante saber alguma coisa sobre os golfinhos, pois eu acho eles tão interessantes.

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  12. gostei muito dessa postagem dos golfinhos , eles são tão fofinhos.

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