"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

Google Translate
ArabicBlogger Tips And Tricks|Latest Tips For BloggersFree BacklinksBlogger Tips And Tricks Korean Japanese Chinese Simplified Russian Portuguese
English French German Spain Italian Dutch

sábado, 19 de setembro de 2009

BORBOLETAS OU MARIPOSAS !





Mexendo em meus arquivos digitais, encontrei essas fotos. São de alguns passeios e cursos meus pelas redondezas. Como sempre bem acompanhada de uma câmera, não perco a oportunidade e estou lá capturando o momento ou até mesmo o animal para a coleção da UFPA- Campus de Bragança.


Como distinguir entre as borboletas e mariposas ?

BORBOLETAS

MARIPOSAS

Antenas

LONGAS DE APARÊNCIA LISA

CURTAS, GROSSAS E PELUDA

Corpo

DELGADO

ATARRACADO

Asas

EM REPOUSO PARA CIMA

EM REPOUSO RENTE AO CORPO

Hábitos

DIUTURNAS

NOTURNA

Velocidade de vôo

ATÉ 20 km/h

ATÉ 40 km/h

O ciclo de vida das borboletas engloba as seguintes etapas:

Nas fotos acima somente a azul foi fotografada morta. Segundo J. R. Araújo "Além de ser um animal notável, pela beleza e elegância, as borboletas diurnas são muito importantes como bioindicadores. São fáceis de serem monitoradas nas suas diferentes e bem definidas fases vitais. As borboletas são por demais sensíveis às mudanças negativas em qualquer dos fatores ambientais dos quais dependam. Alimentam-se de plantas específicas e uma abundância de borboletas de diferentes espécies em uma área ou região indica existir grande diversidade de plantas neste ecossistema, Uma brusca mudança ambiental afeta quase que de imediato esses animais e o desenvolvimento regular de toda uma população de borboletas, ao longo dos anos, indica que o meio ambiente está funcionando regularmente nesse período."
Tal afirmação acima confirmo, com a grande quantidade de borboletas no jardim da EEEFM Padre Luiz Gonzaga, onde trabalho, pois na mesma existe grande variedade de flores e pela manhã, por volta das 08:00hs elas estão posando fazendo um balé único, que para mim chega até ser terapêutico para o stress do dia-a-dia.

FONTES:

Bibliografia e sites pesquisados

Borboletas - Livro do Naturalista - Luíz Soledade Otero - FAE, Fundação de Assistência ao Estudante Ministério da Educação, Rio de Janeiro, 1986

http://www.tagis.net - Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal Boletim Tagis tagis - Nº 0 , Março de 2004 A importância das borboletas como bioindicadores"

http://www.abrasp.org.br - Artigo sobre o padrão de vôo das borboletas

http://www.educacaopublica.rj.gov.br - Contém o artigo "Folívoros exemplares: larvas de borboletas" do biólogo Felipe A. P. L. Costa

http://animalplanetbrasil.com

Lista de Borboletas nacionais ameaçadas de extinção no site -

http://www.mma.gov.br/port/sbf/fauna/ordem4l.html



terça-feira, 18 de agosto de 2009

TATURANA



Estávamos eu e Nelma visitando uma amiga em seu sítio, aqui mesmo no Pará, quando escutamos uns gritos desesperados, corremos até ela, era uma colônia dessas lagartas, não titubeei, peguei a câmera e registrei as "bichinhas". Confesso foi a primeira vez que vi uma colônia tão numerosa, fiquei encantada com a oportunidade. Porém ao chegar em casa, corri para o "VITÓRIO" meu PC, para saber mais a respeito delas e o encanto virou susto e pânico. Acompanhe abaixo o que descobri.
Segundo Marlene Zannin, professora de Toxicologia e coordenadora do CIT (Centro de Informações Toxicológicas) de Santa Catarina, órgão vinculado à diretoria de Vigilância Sanitária do Estado. Ela afirma que quem tiver contato com o animal deve procurar atendimento médico imediato. “Quem encosta numa lagarta tem que procurar assistência nas primeiras horas e, de preferência, levar uma amostra do animal para análise”. Os centros de toxicologia dos hospitais são os mais indicados para orientarem a população sobre o que fazer caso novas taturanas sejam localizadas.
“É muito preocupante encontrar tantas lagartas em uma árvore no quintal, muito próximo da varanda da casa”, diz a professora. “Qualquer familiar poderia ter encostado nestas lagartas ou até os animais domésticos e o contato poderia resultar no envenenamento”
Chamada de Lonomia obliqua e também conhecidas popularmente como taturana assassina, a espécie chega a ter 8 centímetros de comprimento quando adulta e se caracteriza por possuir grandes espinhos verdes pelo corpo, em forma de pinheiro, e de viver em grupos alojadas em árvores. Nos espinhos, está o veneno, que chega a ser mais letal do que o de uma cobra jararaca.
Em contato com os seres humanos, a taturana libera o veneno que influencia na coagulação do sangue, provocando hemorragias, náuseas e até mesmo um quadro grave de insuficiência renal crônica. “O veneno ativa a coagulação do sangue, consome rapidamente as proteínas resultando numa incoagulabilidade sangüínea”, destaca Zannin. “O paciente, horas depois, começa apresentar hemorragias graves e insuficiência renal aguda.”
Cada mariposa coloca em média 70 ovos nas folhas das árvores e após cerca de 15 dias nascem de 60 a 70 lagartas. A proliferação é grande e o risco também: durante o dia elas ficam agregadas no tronco das árvores, mimetizam o tronco da árvore, o que dificulta a sua visualização”, revela Marlene.
Antes que eu esqueça, graças a Deus ninguém no sítio foi vítima delas.
Fontes:
http://www.unifesp.br/comunicacao/jpta/ed144/pesqui4.htm
http://ecoamigos.wordpress.com



quarta-feira, 8 de julho de 2009

GARÇA

Em uma viajem a Belém-Pará, fui a Estação das Docas e fui presenteada com essa imagem, como uma fotógrafa "fominha" que sou saquei "Maria Olympia" do bolso e registrei. Coloquei abaixo mais umas informações sobre a ave.

As garças se distinguem das cegonhas por voarem com o pescoço encolhido e terem pó na plumagem. A angulação de seu pescoço em S deve-se à estrutura da coluna vertebral e a um tendão que funciona como mola para colocá-lo em tal posição. O pó da plumagem, produzido por penas situadas no peito e nos lados do corpo, tem por função torná-la mais flexível.
Ave pernalta da ordem dos ciconiformes, de pescoço longo e fino, dedos e bico muito compridos, a garça pertence à família dos ardeídeos, com cerca de trinta gêneros e sessenta espécies disseminadas por todo o mundo, exceto nas regiões muito frias. Vive em geral perto d"água e alimenta-se de peixes, anfíbios, moluscos, artrópodes, vermes e insetos. Captura as presas vadeando lentamente ou assumindo atitudes estáticas antes de dar bicadas repentinas.
Com 1,25m de comprimento, 1,80m de envergadura e 3,2kg de peso, o socó-grande, joão-grande ou maguari (Ardea cocoi) é a maior das garças brasileiras. De colorido em diversos tons de cinza, pescoço branco, cabeça e penacho da nuca pretos, ocorre em todo o país e é parecida com a garça-real da Europa (A. inerea). Mais conhecidas são porém a garça-branca-grande (Casmerodius albus) e a garça-branca-pequena (Egretta thula), ambas de plumagem inteiramente branca, bico e dedos amarelos. A garça-azul ou garça-morena (Florida caerulea) tem plumagem ardósia que se tinge de violáceo no pescoço e cabeça, mas seus filhotes são brancos e só com um ano de idade tornam-se iguais aos pais. Outras espécies de ocorrência já registrada no Brasil são a garça-da-mata ou socó-beija-flor (Agamia agami), a garça-vaqueira (Bubulcus ibis) e o socozinho ou socó-estudante (Butorides striatus).
As garças fazem ninho sobre arbustos ou árvores, às vezes a dez ou vinte metros de altura, em brejos, ilhas, campos inundáveis ou manguezais. Associam-se freqüentemente em colônias, onde cada espécie ocupa uma dada área. Múltiplas cerimônias pré-nupciais marcam o encontro dos casais. Os ovos, quatro ou cinco por postura, são esverdeados ou verde-azulados. O período de incubação, nas duas garças brancas, é de 25 a 26 dias.

Na época da reprodução, aparecem no dorso dos indivíduos de ambos os sexos as egretas, penas delicadas que se eriçam durante a dança nupcial. Tais penas, por despertarem a cobiça de comerciantes, foram a causa da matança de milhares de garças. No final do período reprodutivo as egretas ficam bem desgastadas e são substituídas por penas de cobertura normais. A. alba, assim como outros ardeídos, possui a penugem de pó concentrada no peito e na região uropigiana. Esta penugem é representada por penas que crescem continuamente e que se desintegram em pó azulado; este é espelhado pelo bico na plumagem da ave e absorve as suas impurezas. Com auxílio da unha do dedo médio do pé, transformada em pente, a ave promove a limpeza da plumagem. Como as outras garças e socós, A. alba voa com o pescoço encolhido e as pernas estendidas.
Nidificação: os ninhos e os ovos assemelham-se aos de Egretta thula, porém, com diâmetros maiores. Assemelham-se também os períodos de incubação e de alimentação dos filhotes. Juntamente com outras espécies de ardeídeos, além de colhereiros, cabeças-secas e biguás, as garças podem formar ninhais muito numerosos na época reprodutiva.

Hábitat: borda de lagos, rios e banhados.

Tamanho: 75,0 cm.

Fontes: USP

http://www.biomania.com.br

http://www.ambientebrasil.com.br



COMPARTILHE

EDUCA TUBE

SUSTENTABILIDADE

ONDE ESTÃO AS BALEIAS E OS GOLFINHOS?

Postagens populares

LELA ORCA NAS REDES SOCIAIS

MAPA DOS SEGUIDORES DE LELA ORCA